terça-feira, 7 de agosto de 2012

David Lynch

Quando uma tribo esforçadamente pós-moderna na década de 80 citava com veneração David Lynch não se referia apenas ao cineasta. Falava de chaves para iniciados selectos, da estética que marca o ritmo vital de determinadas atitudes existencialistas, do desenho vanguardista, de uma imagem sofisticadamente cool, de um artista perturbador que se tornou moda. Admirador do Buñuel exclusivamente surrealista e do tenebroso Francis Bacon explora um singular universo visual e sonoro, tem um sentido de humor perverso, tudo isto que lhe trouxe a fama de excêntrico. Ultimamente fez uma pausa nos filmes, dedicou-se à pintura e sucumbiu ao fascínio da música experimental. Depois da saída do álbum Crazy Clown Time, tem colaborado com a enigmática Chrysta Bell que qualificou de "sexy allien". Ainda há dias apresentou o concerto desta jovem cantora e modelo no Bootleg Theater em Los Angeles.

2 comentários:

Edgar Pedro disse...

ola Lourdes, sou o Edgar amigo do João Belga. Foi um prazer conhece-la. até sempre, um beijo.

Lourdes Féria disse...

Obrigada, Edgar. Apareça mais vezes por cá. Sempre podemos conversar, trocar impressões. Quando vier visitar o João avise. Tá?
Um beijo
Lou