terça-feira, 18 de setembro de 2012

Concordo com as análises de Jean-Michel Quatrepoint, um economista com um currículo invejável na área do jornalismo. Depois de estar onze anos jornal Le Monde, dirigiu a redacção de La Tribune e do Nouvel Economiste e publicou também alguns livros. Depois de La Crise Global, uma obra premiada, acabou de lançar Mourir pour le Yuan onde aborda a falência da Grécia que considera "um país ingovernável", a dívida descomunal dos Estados Unidos, a questão do rigor e da austeridade, o desemprego galopante e as economias ocidentais que estão exangues. Aponta os desiquilibrios comerciais e a permanência dos déficites como causas da crise. "A China com o Yuan continua com a sua estratégia de conquista", afirma. As multinacionais e financeiras impõem as suas leis aos Estados cada vez mais impotentes. Salienta ainda que a moeda nos foi vendida como utensílio para o crescimento e a prosperidade, quando na realidade aconteceu o contrário. Acusa Draghi, "um antigo funcionário do Goldman Sachs", de jogar à roleta russa com a economia.

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